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Por quê sinto CULPA?

2 min de leitura

Homem pensativo atrás de grades, preso
Homem pensativo atrás de grades, preso

Parece que a " A sutil arte de ligar o FODA-SE" não é tão sutil assim.


A culpa surge a partir de 3 condições:

  1. Quando fazemos ou temos a intenção de fazer algo que consideramos errado.

  2. Quando estamos diante de uma relação com o Outro ( amigo, namorado(a), pai ou mãe, Deus, sociedade...)

  3. Quando reconhecemos que há possibilidade ou produção de danos sobre esse Outro, como: frustração, traumas, decepção, feridas reais ou simbólicas).

Mas por quê isso me faz sentir culpa?


Uma parte do nosso psiquismo está sempre contra a outra parte, e isso forma um território de batalha entre nossos ideais e nossos impulsos. Torna-se uma grande arena onde os principais personagens são nossos desejos e os nossos valores, que são construídos a partir da nossa experiência humana.

E aí, como vivemos então se estamos em constante batalha?

Na tentativa de evitar ou negar essas batalhas, acionamos algumas formas de defesas, como:

  • alienação sobre nossas ações e pensamentos, não refletindo sobre os desconfortos que sentimos.

  • colocar a culpa nos outros e não nos responsabilizarmos sobre nossas escolhas.

  • entrar em um modo automático e constante de culpa, e assim nos distanciarmos dos nossos interesses.

Esses são alguns exemplos de defesas para não nos afetarmos tanto com a culpa, mas essas não parecem ser defesas tão inteligentes, pois todas tem como objetivo distanciar de si mesmo. Será que tem outro jeito?

Antes de tudo é preciso querer que seja diferente e só então buscar compreender o que motiva, o que causa a culpa sentida.

"Por quê fiz isso mesmo sabendo que me culparia depois?"

De alguma forma, sentimos prazer naquilo que nos satisfaz e não satisfaz, simultaneamente.

Penso que seja improvável não sentir nenhuma culpa, mas é possível não torná-la um fator determinante sobre nossas escolhas, quando tomamos posse do nosso desejo e o bancamos, em todas as suas consequências boas ou não.


Refletir sobre como nos culpamos nem sempre é fácil, mas ignorar o que nos leva a nos sentirmos assim pode nos levar a lugares de muita angústia e sofrimento.





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